sábado, 12 de março de 2011

Setembro 2010
Inicio de algo que infelizmente não teve fim. Não teve fim não porque não houvesse realmente um fim, mas porque alguém impediu que o fim chegasse. Tive tanta pena.MUita pena porque essa alguém era eu.
O meu eu que se desfez por causa de algo que não teve fim, e tanto que eu queria ver o fim deste algo, algo que era só meu, mais que um pedaço de mim, um pedaço de mim e de outro alguém que faz parte do meu ser,alguém que me preenche. Infelizmente esse alguém tambem não quis ver o fim do que era só nosso.

O meu eu, que hoje se sente destruido, se sente negro como os dias de Inverno, o meu eu que não sabe sofrer, que não sabe sentir sequer o que sente. O eu revoltado e cheio de mágoa, o meu eu que era a alma que fazia a minha alegria, que me tornava a pessoa que antes era, e que hoje, só se vê por fora e mesmo o que se vê, está a mentir, a ocultar o que sente e mesmo assim explode, cai derepente como relampagos que querem destruir, já o eu que explode quer apagar, quer esquecer o que viveu.
Recordo-me da sala, branca, do que pensei nos momentos em que me consegui manter acordada. Depois do liquido que me pos a sonhar, arrependi-me, enquanto sonhava, o arrependimento percorreu-me o corpo. Pensei que destrui um dom, o da vida...aquele que amo ter e que por isso venero quem mo deu.
DEram-mo e eu tinha o dever de o dar..e....não dei.
Digam-me agora como hei-de ter direitos, como vou eu amar e ser amada, se recusei conhecer o amor?.
Neste momento, quero voltar atrás, e não conseguir, faz-me ficar agarrada ao passado. Quero larga-lo e não consigo. Só tenho o meu pilar. e Não quero mais ninguém
 Como  posso querer-vos, se eu própria me sinto perdida ? Não peço desculpa, Não porque não queira, mas sim porque não o consigo sentir. Não quero que se preocupem, porque mais que nunca penso em mim e no que quero. Entendam preciso de me encontrar e só eu própria faço parte do meu encontro.  E isso deixa-me feliz.
Não desejo a ninguém o que passei, o que passei, o que senti e ainda hoje sinto
Não me sei exprimir e afasto quem me ama, não porque queira, longe de mim que o faça intencionalmente.
Quero a minha alma que se foi, que partiu contigo, quero a calma que antes tinha.
Peço mil desculpas pela raiva que te transmito e peço compreensão amor, peço-te que me devolvas a minha calma.
Hoje, o sentimento continua.

Sem comentários:

Enviar um comentário